quinta-feira, 8 de agosto de 2013

TRANSTORNO BIPOLAR

O MAL QUE CORRÓI A ALMA. 

Dedico esta postagem a meu filho, que sofre de transtorno bipolar. Um bom menino transformado pela doença em uma pessoa atormentada.  E quero dizer, que junto deste transtorno veio o preconceito, o abandono, bullings, incompreensão, solidão, tristeza, desesperança, desamor...
Quero ajudar a todos que sofrem com este problema, que por causa da discriminação são condenados a se sentirem excluídos de uma sociedade devoradora de homens, que dita como viver e impõem regras que aumentam ainda mais o sofrimento da pessoa e a compreensão e da vida. E que na maioria das vezes levam estas pessoas às drogas, bebidas, suicídios por não encontrarem seu lugar na sociedade.



                  Lidar com um membro da família bipolar demanda compaixão, paciência e educação. Ao encontrar estas qualidades em si mesmo, você verá muitas vezes que elas têm um efeito dramático sobre a pessoa que sofre com o transtorno bipolar e a qualidade de seu relacionamento.

Passos

1. Entenda que esse transtorno bipolar é uma doença do cérebro. Isso significa que não é culpa da pessoa; é o mesmo que se essa pessoa tivesse um câncer. Se você partir deste ponto, isso pode ajudá-lo a ser mais compassivo.

2. Se um membro da família tivesse um ataque cardíaco, você não tentaria realizar a cirurgia de coração sozinho! Em vez disso, você iria a um cirurgião.  Peça ajuda profissional: transtorno bipolar deve ser tratado por um psiquiatra.

3. Aprenda a ver os comportamentos de seu familiar no contexto da doença. Por exemplo, se uma pessoa bipolar tornar-se irritada ou defensiva, frequentemente é um sintoma da sua doença. Isso requer paciência e compaixão.

4. Entenda que a doença provoca uma sensação de caos interno na pessoa que pode resultar em todos os tipos de comportamentos defensivos, controladores e destruidores. Permita-se imaginar o que seria acordar sem saber se nesse dia você estaria em depressão ou elevada a um estado frenético de energia. Tente demonstrar empatia com relação a isso.

5. Lembre-se de seus próprios comportamentos e de seus sentimentos internos por ele(a). Se você estiver ansioso ou irritado com essa pessoa ou com seu comportamento, isso será transmitido a ela. Pessoas com transtorno bipolar podem perceber ansiedade e raiva como ameaças, tornando-se assim defensivas.

6. Familiarize-se com os sintomas de mania e depressão. Por exemplo, uma pessoa que tagarela sobre si mesma de modo egoísta ou se vangloria é normalmente reconhecida como arrogante ou autocentrada. Esse comportamento em uma pessoa com transtorno bipolar é um sinal de mania, como muitos comportamentos irresponsáveis e arriscados que podem ser igualmente desagradáveis para você. Reconhecer que este é um sintoma da doença, e não um mau comportamento, pode ajudá-lo a ser mais compassivo.

7. Se possível, participe no tratamento da pessoa. Terapia familiar e apoio são uma parte integrante da qualidade de vida de uma pessoa com transtorno bipolar.

8. Elogie-os em uma base diária. Diga-lhes algo agradável sobre eles. E diga-lhes que você os ama. Se você não estiver confortável em fazê-lo, tente fazer alguma coisa para eles. Ex: dobrar suas roupas, lavar os pratos deles ou simplesmente ter mais paciência com eles.

9. Pense sobre si mesmo também. Seu bem-estar é tão importante quanto o da pessoa doente. Se a doença acaba se tornando um problema emocional para você, você não pode ajudá-lo! Além disso, você vai estar lidando com dois problemas. Assim, não se sinta culpado(a) por ter seus próprios problemas, sua própria felicidade e sua própria vida.



3 comentários:

  1. Muito interessante esta postagem. Ajudaria se, todos que convivem com um bipolar, fossem educados para este tipo de compreensão.
    Entretanto, são poucos a que se propõe essa educação. Infelizmente o homem contemporaneo é muito individualista e não se preocupa com o bem estar de seu próximo.

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    1. É isto mesmo Leticia, o homem é muito individualista só quer o que lhe favorece. Não quer compreender as pessoas, o porque dos seus atos, prefere afastar-se, estigmatizar, criticar.

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  2. Os pássaros do precipício,
    Cantam de cabeça pra baixo,
    Também por fora deste edifício,
    O meu coração perplexo,

    Olha o chão do bairro, p’lo alto,
    E vê pouso fixo,
    Na certeza do extremo salto,
    Encontrar um eixo,

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